Aos Cacos
Experimente ouvir o eco que as palavras fazem em sua mente...O pensamento te devolverá palavras em verso. Siga o fluxo das idéias, mas procure desenrolar um novelo pelo caminho, caso queira voltar..
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Não me importo com a sua loucura.
Há tantos outros com doenças que o remédio não cura.
Doenças de caráter, que tornam um homem bom ou ruim.
HOJE já deu certo,
o resto é promessa de boa ventura.
Mas o que nos move
além da esperança de um futuro melhor?
Só sei que estou em busca de uma boa notícia;
seja na previsão do tempo, classificação do concurso ou créditos da Nota Fiscal Paulista...
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Escrever é quase uma meditação;
Esvaziar-se de outros pensamentos sem deixar ruído.
Escrever é uma psicografia sem mediação;
Ler e às vezes não entender o que está escrito.
É necessidade urgente,
Não suporta cérebro congestionado.
Insistente;
Não aceita sinal de ocupado...
Embora de vez em quando entre numa linha cruzada!
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Carta de Redimissão
imagem de acervo pessoal |
Amor, não me culpe pelos diversos amores que confesso em meus versos.
Os amores não são meus.
São amores de todo o mundo,
Amores profundos, tão profundos, que nunca sequer foram declarados a pessoa amada.
São amores que eu peguei emprestado
e jamais vou devolver
porque aqui ficarão eternizados.
Entenda que o nosso amor não foi feito para ficar guardado,
foi feito para se viver.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Capim Guiné - Raul Seixas / Wilson Aragão
O autor da música Capim Guiné revela o verdadeiro sentido desta música interpretada pelo Raul Seixas.
Plantei um sítio
No sertão de Piritiba
Dois pés de guataiba
Caju, manga e cajá
Peguei na enxada
Como pega um catingueiro
Fiz acero, botei fogo
"Vá ver como é que tá"
Tem abacate, jenipapo
E bananeira
Milho verde, macaxeira
Como diz no Ceará
Cebola, coentro
Andu, feijão-de-corda
Vinte porco na engorda
Até o gado no currá
Com muita raça
Fiz tudo aqui sozinho
Nem um pé de passarinho
Veio a terra semeá
Agora veja
Cumpadi, a safadeza
Cumeçô a marvadeza
Todo bicho vem prá cá
Num planto capim-guiné
Pra boi abaná rabo
Eu tô virado no diabo
Eu tô retado cum você
Tá vendo tudo
E fica aí parado
Cum cara de viado
Que viu caxinguelê
Suçuarana só fez perversidade
Pardal foi pra cidade
Piruá minha saqüé
Qüé! Qüé!
Dona raposa
Só vive na mardade
Me faça a caridade
Se vire e dê no pé
Sagüi trepado
No pé da goiabeira
Sariguê na macaxeira
Tem inté tamanduá...
Minhas galinha
Já num fica mais parada
E o galo de madrugada
Tem medo de cantá
(Refrão)
No sertão de Piritiba
Dois pés de guataiba
Caju, manga e cajá
Peguei na enxada
Como pega um catingueiro
Fiz acero, botei fogo
"Vá ver como é que tá"
Tem abacate, jenipapo
E bananeira
Milho verde, macaxeira
Como diz no Ceará
Cebola, coentro
Andu, feijão-de-corda
Vinte porco na engorda
Até o gado no currá
Com muita raça
Fiz tudo aqui sozinho
Nem um pé de passarinho
Veio a terra semeá
Agora veja
Cumpadi, a safadeza
Cumeçô a marvadeza
Todo bicho vem prá cá
Num planto capim-guiné
Pra boi abaná rabo
Eu tô virado no diabo
Eu tô retado cum você
Tá vendo tudo
E fica aí parado
Cum cara de viado
Que viu caxinguelê
Suçuarana só fez perversidade
Pardal foi pra cidade
Piruá minha saqüé
Qüé! Qüé!
Dona raposa
Só vive na mardade
Me faça a caridade
Se vire e dê no pé
Sagüi trepado
No pé da goiabeira
Sariguê na macaxeira
Tem inté tamanduá...
Minhas galinha
Já num fica mais parada
E o galo de madrugada
Tem medo de cantá
(Refrão)
Rota Alternativa
Quero poder rastrear pensamentos e definir minha rota alternativa,
quero saltar de verso em verso.
quero saltar de verso em verso.
Há tantas pessoas interessantes que me doariam um pouco de mais vida!
As tardes de outono são minhas preferidas; me trazem um cheiro que não é de ninguém, pertence só àquelas tardes de céu azul e vento frio, às vezes cinza fingindo que chove...
Mas demoro muito a desaguar em palavras, é tão difícil se livrar da teia de censuras que nós mesmos tecemos!
E me pergunto se sou hoje ou se sou ontem.
Sinto que sou pra sempre
e não recuso o passageiro,
porque saltando de verso em verso é que transcendo...
e não recuso o passageiro,
porque saltando de verso em verso é que transcendo...
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